Era uma vez um sujeito tão preguiçoso, tão preguiçoso,
mas tão preguiçoso, que pediu que os moradores do vilarejo o enterrasse vivo,
pois ninguém mais queria lhe dar comida e ele não ia mesmo trabalhar,
nem por força de lei.
Enquanto seguia o "funeral", passou um homem em sua montaria e,
ao dar uma espiada no "morto", quase caiu do cavalo, ao vê-lo se mexer.
- Parem o enterro, este homem ainda está vivo, gritou ele.
Pararam o cortejo e contaram ao cavaleiro o motivo daquela esquisitice toda.
Comovido com a situação do preguiçoso, propôs-se a lhe ajudar:
- Saia deste caixão, homem de Deus, eu lhe dou um saco de feijão.
- Feijão crú ou cozido? Perguntou o "defunto".
- Claro que é crú homem! É pra você plantar e recomeçar a vida.
O preguiçoso pensou, pensou, pensou e ordenou:
- Toca o funeral!
"Não ame o sono,
senão você acabará ficando pobre;
fique desperto, e terá alimento de sobra".
Provérbios 20.13
Deus abençoe á todos...
Yara Dalnei
Nenhum comentário:
Postar um comentário