sexta-feira, 1 de junho de 2012

AS TRÊS PENEIRAS


Olavo foi transferido de setor. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marco; Disseram que ele…
Antes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, o interrompeu:
- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar sobre o Marco já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira peneira é a da VERDADE. Você tem certeza que o que vai me contar sobre o Marco é absolutamente verdadeiro?
- Não. Só sei o que me contaram, mas acho que…
E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.
- Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda; a peneira da BONDADE.
O que você vai me contar é algo bom? Gostaria que os outros também dissessem isso a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! – responde Olavo assustado.
- Então – continua o chefe – Sua história vazou também a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante? Ele ajuda a resolver alguma coisa? Pode ajudar a melhorar algo em nosso dia-a-dia?
- Sinceramente não, chefe. É, passando pelo crivo das três peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – comentou Olavo, um pouco decepcionado.
- Pois é, Olavo. Já pensou como as pessoas poderiam ser mais felizes e as empresas muito mais agradáveis para se trabalhar se todos usassem essas peneiras? – diz o chefe sorrindo, e continua …
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante: Verdade, Bondade e Necessidade.
Pessoas inteligentes falam sobre idéias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas medíocres falam (mal) sobre pessoas.
(Autor desconhecido)
(Yara Dalnei)

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